Apresentações, viagem, intercom e amigos

Por não ter postado ainda, vou me apresentar, sou a Loira, (obrigada por me considerar loira, sempre quis ser loira) míope (na verdade não sei bem se é miopia ou o que). Mas isso não vem ao caso. Sou Taíse C. Heberle de Lima faço jornalismo na Unijuí e estou no terceiro semestre, sou estagiária do INSS e faço um programa de sábados à tarde pela Unijuí FM 106.9 junto com a Marília e a Sabrina. Quando o São Luiz joga pelo gauchão estou lá pra registrar algumas fotos da torcida, do jogo. Tenho um namorado pelo qual sou apaixonada hehehe, não podia deixar passar essa. Sou gremista doenteee.

O que dizer de um congresso de comunicação?
Há muito que dizer...Primeiro, viagem, saída 22 horas, horário do jogo do grêmio, não tem coisa pior de esperar algum gol no meio da estrada quando celular algum funciona e de repente meia hora depois gooool, gol de quem? Fábio Santos, bom ao menos não perdemos, mas sim empatou. Mas não é sobre futebol que quero falar.

No caminho da viagem, nunca sabemos onde estamos, sabemos que tem um grupo de pessoas dormindo, outro grupo falando alto no fundo do ônibus e outro embaixo fazendo festa e bebendo. Como diz o ditado, cada um no seu quadrado, mas é aí que os grupos já se dividem. Os fumantes querendo parar a cada meia hora pra “fumar o cigarrinho, fumar o cigarrinho”, pobre do motorista. Pobre de nós também que acabamos chegando em Blumenau às 9 da manhã do outro dia, dia feio, cara de chuva, aquela meleca.

Ficar perdido não é nada, pior é sair as 10 da manhã depois de ter pego os materias pra ir num “boteco” de esquina beber. Pra começar beber Heineken, nada mal, é aí que constatamos que banheiro sem luz pode até ser bom, a final tu não vê nada na tua frente pra que se preocupar?

Hotel.... Gurizada de Ijuí, Lajeado, Caxias isso não é muito bom, pois no final da noite a polícia pode bater no teu quarto por mais que não esteja participando da tal folia nos corredores e ter deixado tua perna em um dos elevadores...Isso é o que ouvimos a 1 e 45 da manhã enquanto dormíamos. O resto prefiro não comentar. O legal foi como voltamos do lançamento da Oktoberfest, as 23 e 20, taxista mau humorado e a amiga vomitando pela janela desse taxi e tu tentando dar uma ajuda psicológica. Quando tu está morrendo de vontade estar em casa, ou não exatamente na tua casa, mas com teu namorado, a comida que tu conhece, tua cama....

No outro dia, acordamos as 7 e 30 e fomos pra FURB a pé, caminhada matinal é muito bom se tu sabe pra onde está indo. Palestras boas, afinal não é todo dia que tu vai numa palestra do Thiago Meirelles da globo.com, nem vai almoçar em um mercado onde tem uma comida super boa, mas não tem chocolate em lugar nenhum.

Enquanto tudo isso acontecia, já havíamos conhecido muita gente, feito amizade com gurias no banheiro, encontrado pessoas que te conheciam por te ver no orkut e saber muito sobre você e no fim estavam no mesmo hotel, no mesmo andar, ainda bem que não no mesmo quarto.

Sempre que se saí do hotel obviamente se sabe pra onde está indo e era por isso que sempre íamos para o shopping que era umas 5 quadras do grande hotel Rex ou íamos para a FURB, claro de Táxi ou Vila Germânica.

A volta foi um pouco pior que a ida, pois quando a segurança pública é a prioridade e uma ponte está rachada no caminho, se desvia o caminho por outro um pouco pior. E quando se para na estrada para comer é certo que a comida não é a melhor do mundo, nem o atendimento privilegiado. Como no caso, a moça correndo atrás da dona do estabelecimento para marcar uma sopa e ela olha muito grossa e pergunta “o que tu qué?” ou tu pega um “rizole” (era assim que tava escrito) com uma cara super boa e de repente a coisa mais “grachosa” e dura que tinha.

Quando chegamos em nossa cidade, um alivio, mas um frio desgraçado. E o namorado esperando. Como é bom chegar em casa e poder dormir na própria cama e poder ver o namorado logo, comer um churrasquinho (não gosto de carne), mas nesse caso é muito bom!!

Taíse